Produtores de queijo artesanal do Ceará estão adotando pequenas tecnologias que melhoram a qualidade do produto, tempo de produção e melhoram ainda o volume de dinheiro no bolso dos nossos homens e mulheres do campo. Para falar sobre o assunto, o programa Nossa Terra, da Rádio Nacional da Amazônia, conversou com a pesquisadora da Embrapa Agroindústria Tropical de Fortaleza (CE) Helenira Ellery, que falou aos ouvintes como as novas tecnologias podem ajudar na produção de queijo artesanal. Helenira Ellery explicou que a Embrapa desenvolveu um projeto junto às mulheres camponesas, ou agricultoras familiares, com o objetivo de melhorar a cozinha onde é feita a produção. Foram trocadas as tampas e prensas por materiais de inox, que evitam qualquer tipo de contaminação, e houve uma padronização das formas, que são mais fáceis de lavar e mais higiênicas. Enquanto em outras propriedades são produzidos queijos grandes, com até sete quilos e em formatos variados, nas comunidades rurais que aderiram ao kit de BPF, o queijo é padronizado em formato retangular e pesa um quilo. Ela lembra que, no atual momento, em Tauá, mesmo diante da sazonalidade da oferta que rebaixa o preço, os produtores que vendem direto ao consumidor final estão em melhor condição se comparados aos que comercializam aos atravessadores.